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De Onde Vim e Onde Estou Pisando Agora

Quando vim, não fiz muitos planos. Era como se fosse a ordem natural das coisas, não uma opção — como um conto que se desenvolve conforme a história está sendo criada. Estava animada com a oportunidade, com as possibilidades da experiência.

Havia outras razões, mas, na época, isso não estava claro para mim. Era jovem; não pensei nas consequências a longo prazo. Tudo era uma novidade, uma aventura. Nunca pensei que voltar — voltar mesmo — não seria possível.

As dificuldades vieram com o tempo. Sentimentos difíceis de explicar. Uma mistura de culpa e solidão. Perdas indescritíveis. Foi difícil por muito tempo.

Não digo que não viria, que foi ruim, mas, às vezes, penso no que teria feito diferente. Como eu seria se tivesse tomado outras decisões. Às vezes, penso que aconteceu do jeito que era para acontecer.

Olhar para trás me faz olhar para frente com mais presença. Sei que não posso controlar o futuro — e acho que nem quero —, mas quero sentir onde estou pisando com plenitude.

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Lilian Romani de Goes Camas

Psicóloga, Profa. Dra.

Pertencer a um grupo formado por diferentes culturas traz uma perspectiva abrangente sobre identidade, cultura e pertencimento.

Crescer em uma família com raízes em outro país significa carregar traços dessa herança cultural e afetiva. Quando esse processo se repete e novas raízes são plantadas em novos solos, há a exigência de novas adaptações por parte de todas as pessoas envolvidas.

Como psicóloga clínica, tenho acompanhado imigrantes, casais biculturais e seus familiares enquanto enfrentam questões como a manutenção de vínculos afetivos, ansiedade, sentimentos de isolamento, parentalidade, adaptação cultural, conflitos familiares ou conjugais, luto migratório, reconstrução da identidade e desafios ligados à adaptação em contextos multiculturais, acolhendo suas dores e  desenvolvendo sua plena potencialidade.

Nos encontros do Juntando Histórias, ofereço um momento de afeto e respeito à sua experiência de vida, em que você poderá compartilhar sentimentos, dúvidas e soluções já encontradas por você ou por aqueles que vivem situações semelhantes.

Atendo em português, utilizando a abordagem cognitivo-comportamental, com foco sistêmico e nas relações de vínculo afetivo.

Maria Romani de Goes

Psicoterapeuta

MPS, LCAT, ATR-BC

Atravessar fronteiras vai além do físico — é também um processo emocional, cultural e identitário.

Ser migrante é recomeçar sem apagar a própria história. É sentir saudade, viver entre línguas, valores e paisagens, buscando pertencimento. Ser filho de imigrante é crescer entre mundos, carregando o peso dos sonhos dos pais e o desafio de construir uma identidade própria entre culturas distintas.

Como psicoterapeuta brasileira migrante, conheço de perto os desafios — e as forças — que marcam essa jornada. Acompanho a mais de 20 anos brasileiros(as) no exterior, filhos adultos de migrantes, famílias e casais interculturais que enfrentam questões como ansiedade, isolamento, adaptação cultural, conflitos familiares ou conjugais, luto migratório, reconstrução da identidade e desafios ligados ao pertencimento em contextos multiculturais.

Nos encontros do Juntando Histórias, ofereço um espaço seguro, afetivo e criativo, onde você pode se expressar em sua língua materna e ser compreendido em toda a complexidade da experiência migratória.

Atendo em português, inglês e espanhol, com uma abordagem integrativa, sistêmica, centrada na pessoa e sensível ao trauma. Combino terapia da fala, arteterapia e técnicas mente-corpo, respeitando a singularidade de cada trajetória.